Em direito não se mexe

15 de março será dia de paralisação nacional contra as reformas do governo Temer

15 de março será dia de paralisação nacional contra as reformas do governo Temer
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Neste 15 de março, trabalhadores de ponta a ponta do Brasil realizarão protestos, assembleias com paralisações, manifestações e greves. Será um grande “não” à reforma da Previdência do governo Temer, medida que pretende levar os trabalhadores à morte sem se aposentarem.

Também será uma data em oposição à reforma Trabalhista, que tem o objetivo de destruir direitos trabalhistas, como limite de jornada diária, pagamento de horas extras, férias e outras garantias conquistadas à custa de muita luta. O governo quer que o negociado valha mais que o legislado. Ou seja, o que temos na CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) poderia ser derrubado pelos patrões nas negociações com os trabalhadores. Para isso, pretendem enfraquecer as entidades sindicais.

O 15 de março surgiu a partir da aprovação de início de greve pelos professores da rede estadual de todo o país. E as centrais sindicais confirmaram a realização do Dia Nacional de Paralisações.

A CSP-Conlutas defende que é necessário realizar assembleias nos locais de trabalho e um amplo movimento na base que prepare este dia 15. Precisamos fazer desta uma data de forte mobilização dos trabalhadores do Brasil.

Esta paralisação nacional precisa ser um passo para a convocação de uma Greve Geral no país para derrotar as reformas da Previdência e trabalhista e o governo Temer. É preciso construir a unidade de todos aqueles que queiram lutar contra esses ataques. Por isso, não podemos admitir a política de negociação que está sendo defendida e efetivada por alguns setores. Não há nada a ser negociado nessas reformas!

Região
O Fórum de Lutas do Vale do Paraíba – que reúne sindicatos e entidades como a Admap – deve se reunir nos próximos dias para definir as mobilizações do dia 15 de março na região.

De qualquer forma, o 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, além de levantar as bandeiras contra o machismo e a opressão das mulheres, também vai ser palco de manifestações contra as reformas que tiram direitos.