Ativista argentino

Admap se soma à campanha pela libertação imediata de Sebastián Romero

Admap se soma à campanha pela libertação imediata de Sebastián Romero
Notícias

Cada vez mais entidades, ativistas, personalidades políticas e organizações estão prestando solidariedade e exigem a libertação imediata do argentino Sebastián Romero.

A CSP-Conlutas e seus sindicatos, entidades e movimentos se somam ao PSTU Argentino e à família do militante na exigência da imediata libertação e conclamam que se manifestem em solidariedade à liberdade de Sebastián todas as organizações democráticas e dos trabalhadores.

Em nome dos aposentados e pensionistas do Vale do Paraíba, a Admap se soma a esta mobilização.

Histórico
O metalúrgico da GM de Rosário e militante do PSTU foi preso no Uruguai no dia 30 de maio. Está sob custódia da polícia uruguaia e da Interpol, devido ao mandado de prisão expedido contra ele. O pedido de libertação imediata ou prisão domiciliar foi negado, sendo determinada a sua transferência para uma prisão que fica a cerca de 50 km de Montevidéu.

Em decorrência da pandemia, está mais difícil o acesso de companheiros da Argentina a Montevidéu. Contudo, ativistas uruguaios estão prestando apoio e já há um advogado disponível encaminhando o caso.

A acusação contra Sebastián surgiu da sua participação numa manifestação, no dia 18 de dezembro de 2017, com milhares de argentinos em frente ao Congresso. A mobilização foi duramente reprimida pela polícia e o saldo daquele dia foram dezenas de feridos, sendo que muitos chegaram a perder a visão. A situação saiu completamente fora de controle.

Apesar de os trabalhadores argentinos terem sido alvo de uma brutal repressão, com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo, a polícia e a grande mídia maldosamente fizeram uma campanha de criminalização da mobilização, acusando seus participantes de usarem “armas caseiras de guerra” (paus, pedras e fogos de artifício). Tudo para aprovar a nefasta reforma que atacou a aposentadoria dos trabalhadores, a mando do FMI (Fundo Monetário Internacional).

Sebastián foi usado pelo governo de Maurício Macri para desmoralizar a mobilização popular contra a reforma. Desde então, foi perseguido e alvo de um mandado de prisão expedido contra si. Como parte da perseguição, seu companheiro de partido Daniel Ruiz chegou a ser preso injustamente por 13 meses na Penitenciária de Máxima Segurança de Marcos Paz.

É preciso fortalecer campanha
A prisão de Sebastián o torna um preso político, o que é inadmissível numa sociedade que se pretende democrática.

O governo uruguaio, presidido por Luis Lacalle Pou, deve enviar Sebastián de volta a seu país e permitir a ele comunicação imediata com sua família.

Na Argentina, deve ser solto imediatamente pelo governo de Alberto Fernández e pela justiça do país.

Participe também da campanha #SebastianRomero!