Saiu na imprensa

Aécio deve convencer bancada do PSDB a votar contra emenda que beneficia aposentados

Aécio deve convencer bancada do PSDB a votar contra emenda que beneficia aposentados
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No momento em que a popularidade da presidente Dilma (PT) atinge o fundo do poço, muitos trabalhadores e aposentados enxergam o PSDB, principal partido de oposição de direita, como alternativa. Acontece que isso não corresponde à realidade.

Na edição de hoje do “Painel”, do jornal Folha de S. Paulo, isso fica bem claro. A coluna informa que o Palácio do Planalto está estabelecendo contato com os tucanos para "enterrar", no Congresso Nacional, a emenda que estende aos aposentados a política de valorização do salário mínimo, com reajustes acima da inflação para quem recebe acima do piso previdenciário.

"O vice-presidente Michel Temer procurou o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), para pedir que a oposição vote contra o projeto que estende a aposentados a política de reajuste do salário mínimo. (…) O governo só pretendia discutir o assunto após a Semana Santa, mas foi informado por líderes da Câmara que são pequenas as chances de adiar a votação”, publicou o jornal, que ainda relata:

"Aécio mostrou disposição de convencer a bancada tucana na Câmara a derrubar a equiparação, mas disse que só fará qualquer gesto depois que o PT se comprometer publicamente a votar contra a medida”.

Ou seja, se o governo Dilma colocar seu rolo compressor contra os aposentados, o PSDB deverá vir junto.

Para o presidente da Admap, Lauro da Silva, é preciso "pressão total” sobre o Congresso para aprovar a extensão da política do salário mínimo aos aposentados.

“Isso confirma que, como sempre alertamos, PT e PSDB têm a mesma política. Precisamos pressionar os parlamentares a votar em nosso favor. Como estamos vendo, não será tarefa fácil, mas não podemos desistir. Precisamos ir para as ruas protestar, como faremos na manifestação do dia 31, em Piracicaba”, disse Lauro, referindo-se ao ato convocado por várias entidades, como Cobap e Fapesp.

Atualização: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), retirou da pauta o projeto de lei depois que a presidente Dilma, numa manobra escandalosa, editou uma medida provisória sobre o mesmo tema. Leia mais aqui.