Paralisação nacional

Agora é contagem regressiva para a Greve Geral contra os ataques do governo

Agora é contagem regressiva para a Greve Geral contra os ataques do governo
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Está chegando a hora do Brasil parar contra as reformas trabalhista e da Previdência e a lei da terceirização do governo Temer e do Congresso Nacional. Dia 28, sexta-feira, deverá ser um dia histórico, com a realização de uma Greve Geral forte, que está unindo sindicatos, movimentos populares e centrais sindicais de todo o país contra os ataques aos nossos direitos.

Os aposentados e pensionistas ligados à Admap vão participar das atividades nas portas das fábricas na região do Vale do Paraíba, bem como dos protestos convocados no centro de São José dos Campos ao longo do dia.

É fundamental que toda a população compreenda e, da forma que puder, possa aderir ao movimento, afinal são nossos direitos trabalhistas e a nossa aposentadoria que estão em jogo.

Temer acelera nos ataques
A Greve Geral vai ocorrer num período decisivo para a luta contra os ataques do governo e do Congresso. Mesmo com a violenta rejeição dos brasileiros às reformas, o presidente Michel Temer (PMDB) está mostrando querer pagar qualquer preço para fazê-las avançar.

Na semana passada, um dia após ter perdido uma votação que acelerava a tramitação da reforma trabalhista, a base aliada de Temer voltou a colocar o assunto em discussão e passou o rolo compressor sobre os trabalhadores.

Já em relação à reforma da Previdência, Temer mandou revisar alguns pontos da proposta original, como a idade mínima para as mulheres, que passará a ser menor (62 anos) em relação a dos homens (65 anos). A estratégia consiste em deixar a reforma mais “palatável” à sociedade. Acontece que as mudanças foram para pior em muitos casos. Na proposta original, por exemplo, o tempo mínimo de contribuição de 25 anos garantia um benefício de 76% da média das contribuições; agora, esse percentual, que já era baixo, foi reduzido para 70%.

“Continuamos tendo a nossa posição: é preciso derrotar essas reformas integralmente. Não há como consertar algo tão destrutivo aos direitos dos trabalhadores, aposentados e pensionistas. Por isso, vamos com tudo exigir que essas reformas possam ir para a lata do lixo”, afirmou o presidente da Admap, Lauro da Silva.

Fora Temer e todos os corruptos
Além de protestar contra as reformas e a terceirização irrestrita, já sancionada, é preciso exigir a saída de Michel Temer e de todo esse Congresso corrupto, que têm governado apenas segundo os interesses dos banqueiros e grandes empresários.

“Temos assistido todos os dias que esse governo e o parlamento são dirigidos na verdade pela Odebrecht e outras grandes empresas. Esses corruptos não têm legitimidade para atacar direitos conquistados pelo povo brasileiro à custa de tanta luta e sacrifício. Por isso, vamos aproveitar a Greve Geral para exigir a saída de Temer e desses salafrários do Congresso Nacional”, acrescentou Lauro.