Às 8 horas da manhã, milhares de pessoas já estavam na Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida para o início da tradicional missa do aposentado, que foi presidida pelo cardeal Dom Raymundo Damasceno.
Durante a celebração, o presidente da Federação dos Aposentados de Minas Gerais, Robson Bittencourt, leu a Carta de Aparecida, com as principais reivindicações do movimento – entre elas, a aprovação do projeto de lei 4434, que recupera o valor dos benefícios previdenciários de acordo com o número de salários mínimos da época de sua concessão.
“Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo justo e correto para o custo de vida atual seria de R$ 3 mil reais aproximadamente. Ter um salário justo e digno que foi conquistado durante toda uma vida de suor e sacrifícios é fazer justiça social aos aposentados e idosos da nossa pátria, é fazer de nossa gente cidadãos brasileiros”, diz trecho do documento.
Após a missa, foi realizada a plenária com as lideranças de associações, federações e da Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados, Pensionistas e Idosos).
A Admap, que levou uma delegação de 120 pessoas a Aparecida, distribuiu boletins informativos e estendeu uma faixa contra a reforma da Previdência preparada pelo governo Dilma.
"Nosso real inimigo é o governo. São eles que nos massacram retirando direitos e impondo reajustes irrisórios. As entidades que nos representam precisam estar sempre irmanadas e fortalecidas para combater as injustiças e agora lutar contra a tentativa de uma nova reforma na Previdência Social”, disse o presidente da Cobap, Warley Martins.