A ideia é fazer as manifestações em Caçapava, Jacareí e São José dos Campos, nos dias 18, 19 e 20, respectivamente.
"Vamos distribuir milhares de jornais denunciando a atual situação do aposentado e expondo nossas reivindicações", disse o presidente da Admap, Lauro da Silva.
Ataques
Encerrada a campanha eleitoral, voltamos à dura realidade. Passados poucos dias do anúncio do resultado das urnas, os brasileiros se deparam com uma série de ataques dos governos.
O pacote de maldades inclui aumento dos juros, reajustes da gasolina, luz e água e propostas de cortes nos investimentos sociais.
Para os aposentados, o governo deve manter a atual política de achatar o valor dos seus vencimentos, com reajustes que mal cobrem a inflação.
Para se ter uma ideia, desde a implantação do Real, em 1994, a desvalorização dos benefícios de aposentados e pensionistas que recebem acima do piso previdenciário chega a 81,5% em relação ao salário mínimo.
Isso significa que um segurado que se aposentou com valor acima do piso em 1994 precisaria ter um reajuste de 81,5% para que seu benefício tivesse hoje o mesmo número de salários mínimos daquela época.
Além de impor um benefício previdenciário cada vez menor, o governo prepara mini reformas que vão atacar direitos.
A pensão das mulheres, por exemplo, está na mira do Planalto, conforme revelou a imprensa, nos últimos dias. O governo pretende reduzir o benefício, que é concedido à companheira do segurado que vem a falecer.
Os trabalhadores da ativa também podem sofrer com mudanças, que, na prática, dificultariam o acesso à Previdência, em caso de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho. O Seguro Desemprego também poderá ser reduzido.