O indicador varia de 0 a 1 — quanto menor, melhor. No Brasil, ficou em 0,515 em 2015, mesmo número registrado pela Suazilândia, e maior que vizinhos da América Latina, como Chile (0,505) e México (0,482).
O ranking é liderado pela Áfirca do Sul, a nação mais desigual, com Gini de 0,634. Namíbia, com 0,610, e Haiti, com 0,608, completam o top 3. Todos esses três países têm Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerados baixos ou médios. O Brasil, que ficou estagnado em 2015, tem IDH de 0,754, considerado alto.
Já na parte de baixo da tabela, a Ucrânia se destaca como país menos desigual, com Gini de 0,241. Slovênia (0,256) e Noruguega (0,259) completam a lista das economias com menores disparidades de renda.
A desigualdade social é apontada como um dos principais problemas do Brasil. Há vários anos, o ranking de desenvolvimento humano mostra como o país seria prejudicado por esse desequilíbrio, caso as disparidades fossem consideradas para calcular o IDH. No relatório mais recente, o Brasil perderia 19 posições no ranking, com os ajustes pela desigualdade.
Fonte: O Globo