PEC 241

Câmara aprova congelamento dos investimentos sociais. Todos à Jornada de Lutas!

Câmara aprova congelamento dos investimentos sociais. Todos à Jornada de Lutas!
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Os trabalhadores realizarão uma forte Jornada de Lutas, convocada pelas centrais sindicais, para barrar o ataque da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 241. A medida foi aprovada em segunda votação na Câmara dos Deputados, nessa terça-feira (25), e segue agora para o Senado, onde também será votada em dois turnos.

Os deputados aprovaram o texto-base da PEC com 359 votos a favor e 116 contra, apesar dos crescentes protestos contra o congelamento dos investimentos públicos por 20 anos.

Provando que não se preocupam com a garantia de serviços públicos de qualidade para a população, os deputados da região Eduardo Cury (PSDB) e Flavinho (PSB) votaram novamente a favor da PEC.

Assim como já fizeram o presidente Michel Temer (PMDB) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB) também está preparando um grande jantar, pago com dinheiro público, para convencer os senadores a aprovarem a medida.

Na noite desta terça-feira, protestos contra a PEC reuniram milhares de manifestantes em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife e Maceió. Na segunda-feira, foram registrados protestos nas capitais de 14 estados, além do Distrito Federal.

Jornada de Lutas
A luta é o único caminho para barrar a PEC, que representará a falência do SUS (Sistema Único de Saúde) e da educação pública. Por isso, é preciso colocar toda força na Jornada de Lutas convocada pelas centrais sindicais e que acontecerá ao longo do mês de novembro.

A mobilização também será contra as reformas da Previdência e trabalhista. Nas próximas semanas, o Sindicato realizará palestras para esclarecer os metalúrgicos sobre a gravidade dos ataques e preparar a mobilização.

Em reunião no último domingo (23), a Coordenação Nacional da CSP-Conlutas aprovou a construção de uma Greve Geral no País para barrar os ataques do governo.

“O governo Temer está vindo com tudo pra cima dos nossos direitos. Por isso, precisamos unir forças em grandes manifestações, paralisações e greves. Pelo tamanho do ataque, este deve ser um passo na construção de uma Greve Geral que pare o País e deixe claro ao governo e aos empresários que não aceitamos pagar a conta da crise”, afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.

Fonte: www.sindmetalsjc.org.br