Os dirigentes estão distribuindo o Jornal Unificado, que aborda os ataques aos direitos e convoca o dia 14, bem como estão conversando com os trabalhadores. Nas assembleias, os metalúrgicos estão aprovando a luta por aumento salarial e em defesa dos direitos.
“Em cada fábrica, estamos vendo o quanto a categoria rejeita as reformas do governo Temer e do Congresso Nacional. Vamos à luta para conquistar aumento salarial, defender os direitos garantidos nas convenções e acordos coletivos e barrar qualquer ataque”, disse José Dantas Sobrinho, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.
Unidade para barrar ataques
Na Campanha Salarial deste ano, os sindicatos metalúrgicos decidiram unificar a luta para barrar qualquer ataque que os patrões planejem fazer a partir da aprovação da lei da terceirização irrestrita e da reforma trabalhista. O objetivo também é somar forças e retomar a mobilização para barrar a reforma da Previdência, que está nos planos do governo Temer.
A iniciativa reúne os sindicatos ligados à CSP-Conlutas, CNTM/Força Sindical, CNM/CUT, FEM/CUT, Federação Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais, FEMETAL Minas/CNTM, Metalúrgicos da UGT, FITMETAL/CTB e Intersindical.
O dia 14/9 será um dia de mobilizações em todas as bases metalúrgicas do país. Outras categorias também estão aprovando adesão a este dia de luta, como petroleiros, servidores públicos, metroviários e trabalhadores da construção civil.
O tipo de mobilização a ser feita vai depender da decisão de cada local, podendo ser greve de um dia, paralisação parcial, assembleia e manifestação na entrada dos turnos, manifestações, atrasos de entrada, etc. Além das ações em cada categoria, também estão sendo organizados atos unificados em cada estado ou região.
Plenária nacional
Já no dia 29/9 está marcada uma Plenária Nacional dos Metalúrgicos, aberta a outras categorias. O objetivo é buscar ampliar a unidade com todos os setores que tiverem disposição de lutar contra as reformas e os ataques do governo Temer e dos patrões, e definir os próximos passos da mobilização. A plenária vai ser realizada no CMTC Clube, em São Paulo.
“O dia 14 pode e deve se transformar numa luta de toda a classe trabalhadora que está vendo seus direitos e condições de vida sob ataques dos governos e dos patrões. Com unidade e mobilização podemos impedir a implementação da reforma trabalhista, a lei da terceirização e também barrar a reforma da Previdência”, avalia o metalúrgico e integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha.
“Defendemos, inclusive, que segue sendo fundamental construir uma nova Greve Geral e fazemos um chamado a todas as centrais sindicais para derrotar as reformas e botar para fora esse governo e Congresso de corruptos”, disse Mancha.
Fonte: CSP-Conlutas