Fator 85/95

Congresso Nacional mantém veto a alternativa ao fator previdenciário

Congresso Nacional mantém veto a alternativa ao fator previdenciário
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O Congresso Nacional manteve a maior parte dos vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos de lei em sessão que avançou até a madrugada desta quarta-feira (23). Entretanto, alguns vetos ficaram para uma próxima sessão, como o reajuste aos servidores do Poder Judiciário (PL 7920/14).

O veto ao aumento para aposentados e pensionistas pelo mesmo índice de correção do salário mínimo (MP 672/15) também não foi votado. ”Defendemos a derrubada desse veto, para que os beneficiários do INSS, castigados por uma política sistemática de arrocho nos benefícios, possam conquistar algum aumento real até 2019", defendeu o presidente da Admap, Lauro da Silva.

A maioria dos vetos foi analisada por meio de cédulas impressas com leitura eletrônica da assinatura digital do parlamentar, pois o voto é aberto. Nessa sistemática, o deputado ou senador escolhe entre manter ou rejeitar cada item listado.

Fator previdenciário
Com a desistência de destaque do PTB, a votação da regra alternativa ao fator previdenciário foi feita em conjunto na cédula e não em separado, mantendo-se o veto.

Segundo o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), a desistência decorreu de acordo com o governo para a votação na comissão mista, nesta quarta-feira (23), do relatório do deputado Afonso Florence (PT-BA) para a Medida Provisória 676/15 sem adiamentos.

O relatório para a MP, cuja vigência se encerra em 15 de outubro, estende por mais quatro anos o período de transição da regra 85/95 para que ela atinja 90/100.

Em vez de começar em 2017 e terminar em 2022, a transição seria iniciada em 2018 (86/96) e terminaria em 2026 (90/100).

A regra 85/95 permite ao trabalhador aposentar-se com o benefício integral quando a soma de sua idade com o tempo de contribuição chegar a 85 (mulheres) ou 95 (homens). Ao vetar essa alternativa ao fator previdenciário, a presidente Dilma Rousseff editou a MP 676/15 com regra semelhante, mas com exigências que aumentam ao longo do tempo.

A Admap reivindica a extinção do fator previdenciário sem a implementação de novos ataques, como é o fator 85/95, que vai chegar a fator 90/100.