Com 1.473 óbitos por Covid-19 registrados no país nesta quinta-feira (5), o Brasil cruzou a marca de 34 mil mortes em decorrência do novo coronavírus e superou a Itália, país que simbolizou primeiro a tragédia da pandemia.
Agora, apenas os Estados Unidos, com 107 mil mortes, e o Reino Unido, com quase 40 mil, estão à nossa frente. Lamentável figurarmos nesse ranking.
Este cenário coloca o Brasil como novo epicentro do contágio do coronavírus no mundo. Para a OMS (Organização Mundial de Saúde), a situação no país é "extremamente preocupante", bem como do resto do continente.
De qualquer forma, a situação aqui é terrivelmente mais grave do que a das nações vizinhas: o número total de óbitos brasileiros é quase três vezes maior do que as mortes somadas nos outros 11 países da América do Sul, que juntos, têm quase a mesma população do Brasil.
Governantes irresponsáveis
Esse salto ocorre em um momento em que governadores e prefeitos, pressionados pelos empresários e pela condução criminosa de Bolsonaro na crise, começam a afrouxar restrições de isolamento social que vinham contendo parte do crescimento dos casos.
A medida vai na contramão do que tem sido feito em todo o mundo, em que o relaxamento da quarentena ocorre apenas quando a curva de contágio já está em queda.
A CSP-Conlutas, central a qual a Admap é filiada, defende uma quarentena geral por 30 dias como forma de preservar vidas, principalmente as dos mais pobres, mais expostos pela crise do coronavírus.
Idosos
A Admap orienta os aposentados, pensionistas e idosos em geral que mantenham o isolamento social, não saiam de casa, evitem contato próximo com quem está indo às ruas e tomem todos os cuidados relativos à higiene, como lavar bem as mãos. Vamos cuidar das nossas vidas!