Caravana dos aposentados

Dia 24, vamos ocupar Brasília contra as reformas de Temer. Inscreva-se na Admap!

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Após a vitoriosa Greve Geral realizada no final de abril, as centrais sindicais vão organizar uma grande marcha a Brasília, no dia 24 de maio, contra as reformas trabalhista e da Previdência e a lei da terceirização irrestrita.

A proposta é que caravanas de todas as partes do país se dirijam à capital federal para mostrar aos parlamentares e ao governo Temer a completa rejeição às propostas que retiram direitos históricos dos trabalhadores brasileiros.

Numa ação articulada com os sindicatos da região, a Admap vai realizar uma caravana de aposentados e pensionistas a Brasília. Os sócios que tiverem interesse em protestar contra as reformas nesta marcha devem se inscrever na sede ou subsedes da Associação.

Os ônibus que levarão os manifestantes deverão sair do Vale do Paraíba no dia 23 (a viagem até Brasília dura cerca de 16 horas). Para garantir a reserva, será cobrada uma taxa de R$ 20, que será devolvida no ônibus.

Mês de mobilização
A reunião das centrais, realizada nesta segunda-feira (8), reafirmou o calendário de mobilizações já definido anteriormente: caravana de dirigentes sindicais ao Congresso Nacional de 8 a 12 de maio, mobilização das categorias em luta de 15 a 19, e agora a manifestação “Ocupe Brasília”, no dia 24.

“As centrais definiram o dia 24 para ocuparmos Brasília, que é a data em que o governo vai tentar votar a reforma da Previdência na Câmara”, afirma Atnágoras Lopes, da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas.

A fragilidade do governo e a força do movimento, demonstrada na Greve Geral de 28 de abril, impuseram um adiamento do calendário das reformas, e a possibilidade de uma preparação maior para as mobilizações. Durante a jornada de lutas em Brasília, as centrais devem debater a data de uma nova Greve Geral, agora de 48 horas.

“Precisamos seguir realizando as reuniões dos comitês de luta contra as reformas, organizando os comitês onde não tem, para preparar a ida a Brasília e discutir a realização de uma Greve Geral de 48 horas”, afirma o dirigente. “É preciso votar nos sindicatos, nas assembleias das categorias e nos comitês, não só a ida a Brasília, mas a realização imediata da Greve Geral de 48 horas”, acrescenta.

Nenhuma negociação
“Nós da CSP-Conlutas vamos jogar todo o peso possível para o dia 24 e estamos exigindo que, até lá, já tenhamos a data de uma nova Greve Geral. Ao mesmo tempo, vamos denunciar qualquer dirigente, seja de central ou sindicato, que faça ou defenda qualquer negociação com o governo em relação às reformas, pois isso é virar as costas para os trabalhadores, que já demonstraram a disposição de fazer uma Greve Geral maior que a que fizemos para derrotar as reformas por inteiro”, disse Atnágoras.