A ideia da manifestação foi protestar contra as reformas trabalhista e da Previdência, o corte nos investimentos sociais e os demais ataques do governo Michel Temer (PMDB).
Uma caravana saiu de São José dos Campos, com delegações dos sindicatos dos metalúrgicos, químicos, trabalhadores dos Correios, condutores, alimentação e Admap.
O ato foi convocado por oito centrais sindicais: CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB e CGTB.
Um boneco representando o presidente Temer cortando direitos da população também foi inflado durante a manifestação.
"As centrais sindicais reunidas na Paulista representam a maior parte da classe trabalhadora. O chão da Paulista vai contagiar o resto do país. Nossa unidade é necessária para enfrentar e derrubar Temer. Nossa força é pra lutar pela redução da jornada sem redução de direitos, contra o desemprego e organizar uma greve geral. Devemos seguir para enfrentar Temer e qualquer outro governo corrupto", disse Atnágoras Lopes, membro da Executiva Nacional da CSP-Conlutas.
Também aconteceram manifestações em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Ceará e Pernambuco.
Protestos nas fábricas
O Dia Nacional de Mobilizações começou com assembleias dos metalúrgicos da General Motors, Parker Hannifin e Gerdau. Nas três fábricas, houve uma hora de atraso na produção contra as reformas trabalhista e da Previdência. Os trabalhadores exigiram a saída do presidente interino Michel Temer (PMDB) e de todos os que apoiam os ataques à classe trabalhadora.
Na GM e Gerdau, os metalúrgicos também aprovaram a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2016, que inclui 16,19% de reajuste e ampliação de direitos. Cerca de 3.000 trabalhadores da GM participaram da assembleia.
Foto: Romerito Pontes