Alguns dos principais questionamentos têm a ver com a implementação de medidas como demissão por acordo, alteração de jornada, banco de horas, divisão de férias, entre outros. Ou seja, a patronal já está se preparando a todo o vapor para arrancar o couro dos trabalhadores e garantir mais lucros.
A reforma trabalhista entrará em vigor a partir do mês de novembro. São mais de 100 modificações na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que alteram profundamente a legislação trabalhista, abrindo espaço para todo o tipo de abusos por parte da patronal.
E os ataques não param. Esse governo e Congresso, atolados em esquemas de corrupção, a serviço de empreiteiras e grandes empresas, querem dar continuidade ainda neste segundo semestre à tramitação de outro grave ataque aos trabalhadores: a reforma da Previdência.
Paralelamente, está a todo vapor a articulação de Temer para se livrar do pedido de abertura do processo contra ele por corrupção passiva. A votação na Câmara dos Deputados está prevista para o dia 2 de agosto e um grande acordão está em discussão entre a maioria dos partidos para livrar o corrupto presidente de ser processado.
Chamando à unidade
A CSP-Conlutas faz um chamado às centrais sindicais para que mantenham a unidade e retomem a mobilização nas ruas para barrar a reforma da Previdência e revogar as que já foram aprovadas. É necessário convocar um calendário de lutas e construir pela base das categorias em todo o país uma nova Greve Geral.
A SEN (Secretaria Executiva Nacional) da CSP-Conlutas orienta que nos mantenhamos organizados na luta. Os sindicatos filiados devem realizar assembleias, plenárias, reuniões de comitês e outras atividades para debater a luta contra o governo, a resistência à implementação da Reforma Trabalhista e a retomada das mobilizações contra a reforma da Previdência.
No dia 2 de agosto a orientação é que sejam realizadas manifestações, atos, protestos, panfletagens e outras atividades devido à votação na Câmara Federal da denúncia contra Temer. Este dia de luta deverá ser vinculado à luta contra as reformas e ajustes do governo.
Também é importante buscar iniciativas que promovam a unificação das campanhas salariais do segundo semestre, quando teremos importantes categorias nacionais em luta como petroleiros, metalúrgicos, bancários e trabalhadores dos Correios.
Pela revogação da lei da terceirização e da reforma trabalhista!
Não à reforma da Previdência!
Por uma nova Greve Geral!
Fora Temer e todos os corruptos!
Fonte: CSP-Conlutas