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Em um ano de governo Temer, Brasil fecha 853,7 mil vagas de emprego

Em um ano de governo Temer, Brasil fecha 853,7 mil vagas de emprego
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Apesar da promessa do Palácio do Planalto de que o duríssimo ajuste fiscal em vigor e a aprovação de leis, como a do teto dos gastos públicos e da terceirização irrestrita, fariam o desemprego recuar, o que está ocorrendo é o oposto.

Em um ano de governo do presidente Michel Temer (PMDB), o Brasil fechou 853.665 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho.

Temer assumiu a Presidência em 12 de maio de 2016, após o Senado aprovar a abertura do processo de impeachment e o afastamento de Dilma Rousseff (PT) do Planalto.

A região metropolitana do Vale do Paraíba fechou maio perdendo 1.166 empregos, segundo o Caged. Foi o terceiro mês entre os cinco do ano com retração de vagas: janeiro (-2.185) e março (-2.228). Em fevereiro e abril, o saldo foi positivo: 330 e 1.219, respectivamente. No acumulado do ano, a região perdeu 4.030 empregos.

No período, quem mais perdeu vagas foi o comércio, com -3.170 postos. A construção civil fechou 1080, serviços desempregou 713 e a indústria demitiu 476.

As medidas já tomadas por Temer e as que ainda dependem do Congresso (reformas trabalhista e da Previdência) vão manter e até agravar a situação do exército de desempregados no país.

"Essas reformas e os demais ataques do governo Temer vão ampliar o desemprego, uma vez que só privilegiam os bancos e as grandes empresas, que terão a faca e o queijo para aumentar a exploração sobre os seus trabalhadores. Isso, certamente, vai acabar acarretando na diminuição de postos de trabalho", comenta o diretor da Admap Josias de Oliveira Mello.