Logo após a abertura, o representante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Sebastião Pereira, o Cacau, destacou que o Encontro representava a continuidade da mobilização do dia anterior, com o desafio de apontar os próximos passos da luta. “Se ontem foi o dia de demonstrar que é possível uma alternativa classista à crise e aos dois blocos de poder, hoje nós temos o desafio de concretizar e materializar essa política”, disse.
O debate foi aberto ao plenário. Diversas categorias – entre as quais, servidores públicos e trabalhadores dos Correios em greve, petroleiros, bancários e metalúrgicos –, estudantes, movimentos de luta contra a opressão, correntes e partidos políticos fizeram exposições sobre a importância da Marcha e da necessidade de continuar e intensificar esta luta.
Outubro de Luta
O Encontro definiu como tarefa para o próximo período a realização nos estados de um “Outubro de Luta”, com as mesmas bandeiras políticas da Marcha Nacional do dia 18.
A orientação é que as entidades e movimentos presentes busquem a unificação das greves, paralisações de produção, fechamento de rodovias e ocupações de terras, trabalhando para que, onde seja possível, se organizem grandes manifestações.
A tarefa é atuar na luta contra as demissões, apoiar as greves que estão em curso e buscar unificar as ações no dia 23 (manifestações dos servidores) e as campanhas salariais, em especial, bancários, petroleiros, correios, metalúrgicos e químicos, rumo à construção de uma greve geral.
A atividade contou também com a realização de grupos temáticos, que debateram as lutas contra as opressões, a mobilização dos servidores públicos federais e a solidariedade aos povos indígenas.
Com informações do site da CSP-Conlutas