As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, evitou comentar a minuta e afirmou que a proposta, incluindo a idade mínima, só pode ser tratada após o aval de Bolsonaro.
Atualmente, há duas formas de se aposentar. Por idade, com a exigência de ter 65 anos (homens) e 60 anos (mulheres), com no mínimo 15 anos de contribuição. Ou por tempo de contribuição, quando não se exige idade mínima, mas são necessários 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres) de pagamentos ao INSS. A reforma que deve ser enviada pelo governo Bolsonaro até o fim do mês ao Congresso acaba com a possibilidade de se aposentar por tempo de contribuição.
A última versão da reforma proposta pelo ex-presidente Michel Temer instituía a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres.
Além da imposição de idade mínima de 65 anos para a aposentadoria, a reforma da Previdência de Bolsonaro deverá mudar o atual sistema de repartição para o de capitalização, em que os trabalhadores contribuem para uma conta individual, que podem ser administradas por bancos. No Chile, esse modelo foi considerado uma catástrofe, já que resultou numa severa redução no valor das aposentadorias: para se ter uma ideia, mais de 90% dos benefícios daquele país são inferiores ao salário mínimo.
Com informações de O Estado de S. Paulo