A Admap vai enviar uma delegação de 13 pessoas. São os aposentados e pensionistas do Vale do Paraíba marcando presença neste importante evento, que vai fortalecer a luta em defesa dos direitos ameaçados por patrões, governo e parlamentares.
Algumas delegações já estão em viagem, como a que saiu da capital Belém (PA) rumo ao Congresso da Central. Uma das integrantes desta caravana, Wellingta Macedo – que se inscreveu como delegada representando o Quilombo Raça e Classe – fala sobre suas expectativas para esse Congresso, diante dos desafios enfrentados pela classe trabalhadora. “Espero que esse Congresso fortaleça ainda mais a democracia operária e os setores oprimidos que compõem a Central”, destacou.
No Maranhão uma delegação saiu nesta segunda-feira (9) com 48 pessoas, entre quilombolas e indígenas. Na terça (10), será a vez das delegações sindicais deste estado.
Na madrugada de quinta-feira (12), trabalhadores rurais do interior de São Paulo engrossam a participação no Congresso com uma delegação de Araraquara e região, com a participação de pelo menos 100 delegados entre assalariados, indígenas, quilombolas, agricultores familiares e sem-terra.
Para o advogado e integrante do setorial da CSP-Conlutas Waldemir Soares Júnior, essa delegação expressa a atuação da Central, cada vez mais presente, também no campo. “A CSP-Conlutas tem aprofundado sua participação na questão agrária e consolidado sua intervenção no setor de forma a atender todos os lutadores do campo e isso se refletirá nas discussões do Congresso”, salientou.
No Vale do Paraíba (SP), quatro ônibus, com mais de 130 delegados compõem a caravana com metalúrgicos, químicos, trabalhadores do setor da alimentação, Correios e movimento popular.
Em Minas Gerais, o Movimento Luta Popular da região irá levar pelo menos 16 degelados para debater os desafios da reforma urbana e de atuação da Central nas periferias.
Esse Congresso irá debater, com a presença de delegados de todo país e de diversas categorias, os temas em evidência no Brasil, como a resistência às reformas trabalhista e da Previdência. Também serão debatidos os 100 anos da Revolução Russa, além de ser feito um balanço político e organizativo da Central para preparar os próximos passos das mobilizações.
Com informações da CSP-Conlutas