A jornada de luta conta com todo o apoio da CSP-Conlutas, apesar de não ter sido convidada para a reunião entre as centrais sindicais CUT, Força Sindical, CSB, CTB, Nova Central, UGT e Intersindical que reafirmou iniciativas já discutidas em dezembro passado.
A CSP-Conlutas defende que mais do que um dia nacional de luta é preciso construir uma nova Greve Geral no país, única forma de derrotar de vez os ataques do governo. Mas, desde já, colocaremos todas as nossas forças para garantir a unidade e realizar a jornada de luta um grande dia nacional de mobilizações no próximo dia 19/2.
É hora de unidade
“Se colocar para votar, o Brasil vai parar”. Este é o lema definido unitariamente por todas as centrais brasileiras no final do ano passado e é essa tarefa que precisamos garantir para enterrar de vez essa reforma da Previdência, que representa o fim do direito à aposentadoria no país.
Apesar de estar jogando sujo para aprovar essa reforma, comprando o voto de deputados e o apoio dos meios de comunicação para enganar a população, o próprio governo Temer avalia que ainda não tem os votos necessários para aprovar a medida na Câmara. Portanto, aumentar a pressão e a mobilização neste momento pode inviabilizar de vez essa votação.
Organizar rumo à Greve Geral
Orientamos que todos os sindicatos, movimentos e entidades filiadas devem organizar, nos estados e regiões, plenárias, seminários e reuniões, com todas as organizações e ativistas que estejam dispostos a lutar, para preparar as mobilizações do dia 19.
A orientação é que sejam realizadas assembleias e panfletagens junto aos trabalhadores, para preparar a mobilização contra a reforma a partir das bases.
Essa semana, quando os parlamentares voltam a Brasília após o recesso e já pretendem, inclusive, ler o relatório da reforma da Previdência, dando início à tramitação do texto para votação na Câmara, atos estão acontecendo em aeroportos e nas bases dos deputados.
A CSP-Conlutas participou da reunião ampliada marcada pelo Fonasefe (Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais), nos dias 3 e 4, em Brasília, que discutiu a incorporação na luta contra os ataques do governo e a Reforma da Previdência.
Fonte: CSP-Conlutas