Valls ratificou o programa de redução dos gastos públicos de 50 bilhões de euros no período de 2015-2017. É a tal "política de austeridade" que infesta os governos da Europa, prejudicando as camadas mais pobres da população.
O primeiro-ministro explicou que o governo diminuirá sua despesa em 18 bilhões de euros nos três próximos anos, o que englobará o congelamento da remuneração dos funcionários públicos.
Outro ataque será na saúde, com um corte de 10 bilhões de euros.
No sistema social, a "economia" esperada nos três próximos exercícios é de 11 bilhões de euros, o que virá em parte com reformas já decididas (aumento na idade de aposentadoria e queda dos benefícios sociais para determinados grupos), mas também por meio de novas medidas, particularmente o congelamento dos benefícios sociais.
O congelamento afetará os aposentados (dois bilhões de euros de economia), mas também outros benefícios (700 milhões de euros). O governo diz que ficarão de fora programas de transferência de renda para as camadas mais pobres e as aposentadorias mais baixas.
Esta semana, 25 mil franceses foram às ruas da capital Paris protestar contra esse ataque a trabalhadores e aposentados.
