Em cenário de recessão e com a dívida pública crescendo em ritmo acelerado, o governo Dilma prepara o maior processo de privatizações federais desde o leilão do Sistema Telebras, há quase duas décadas, de acordo com o portal Gazeta do Povo.

A intenção é arrecadar pouco mais de US$ 18 bilhões com a venda de ativos e participações em empresas (como Petrobras, Eletrobras e Caixa) – o segundo maior valor anual desde a criação do Programa Nacional de Desestatização (PND), em 1991, abaixo apenas dos US$ 24 bilhões de 1998.

Esse valor equivale a aproximadamente 50 dias de juros da dívida pública, tomando por base os valores de juros pagos em 2015.

O mesmo governo que reluta em realizar a Auditoria da Dívida Pública parece não ter a mesma cautela quando o assunto é a liquidação do patrimônio brasileiro. Além disso, as privatizações provocam a redução de receitas, já que a participação acionária em diversas empresas diminui, assim como a receita proveniente dos lucros e dividendos oriundos dessas empresas.

Fonte: Auditoria Cidadã da Dívida