Durante o último final de semana, o grupo chegou a ser hackeado por eleitores do deputado e, ainda, sofreu com algumas tentativas para derrubá-lo e tirá-lo da plataforma digital, o que foi prontamente negado pela rede social.
Em consonância com as tentativas de excluir a página, milhares de internautas, entre anônimos e famosos, passaram a utilizar as hashtags #EleNão e #EleNunca como forma de protesto à candidatura de Bolsonaro, tornando o assunto um dos comentados do Twitter no mundo.
De acordo com informações do jornal O Estado de S.Paulo, um levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontou que, na última segunda-feira, 17, as hashtags contrárias ao candidato do PSL apareceram em posts críticos ao deputado em assuntos relacionados, não apenas ao grupo “Mulheres Contra Bolsonaro”, mas também em postagens com conteúdo machista, misógino e relativos à homofobia, temas delicados na vida do político, conhecido por suas falas controversas sobre o assunto.
“Duzentas mil menções em 48 horas, num fim de semana, é um número muito considerável em se tratando de internet no Brasil, sobretudo porque não houve um evento externo, como um debate por exemplo, para mobilizar a discussão. E um grupo reunindo 2,5 milhões de mulheres também é muito significativo, sobretudo por mostrarem uma unidade, manifestada pelo uso das hashtags”, disse o pesquisador Lucas Calil, da FGV.
Fonte: Catraca Livre