Os porcentuais estão bem acima do que os autorizados no ano passado, quando variaram entre 1,02% e 5,68%.
Os índices foram calculados pela indústria com base nos fatores divulgados nesta quinta-feira pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). As taxas oficiais deverão seguir estes números.
As regras da CMED valem para cerca de 20 mil itens do mercado farmacêutico, como antibióticos. Produtos com alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos a esses valores. Para esse grupo, o preço pode variar de acordo com a determinação do fabricante.
A CMED determina três faixas de ajuste, de acordo com a concorrência enfrentada pelo produto no mercado. Quanto maior a concorrência, maior o porcentual permitido para reajuste. Pelos cálculos do setor, para remédios com esse perfil, o reajuste permitido será de, no máximo, 7,7%. O nível intermediário, de remédios de classes terapêuticas consideradas de concorrência mediana, o aumento será de 6,35%. Para aqueles mais concentrados - formados por remédios que estão ainda protegidos por patentes, como os usados em tratamento de câncer -, o porcentual máximo de aumento será de 5%.
Com informações de Agência Estado