O percentual oficial de reajuste máximo permitido deve ser divulgado pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) em 31 de março. A previsão do setor, no entanto, é que haja pouca variação em relação à estimativa divulgada nesta quarta-feira (9).
O índice foi calculado com base nos critérios que, junto com o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), compõem o cálculo adotado pelo governo para fixar o reajuste máximo do preço dos remédios.
Ao todo, 19 mil produtos estão sujeitos ao novo reajuste. O aumento, no entanto, não deve chegar imediatamente às farmácias. Segundo a indústria, a previsão é que as primeiras variações de preço ocorram daqui a três meses, com a reposição dos estoques.
Indústria e varejo também podem optar por praticar um reajuste menor do que o permitido, principalmente nos casos de produtos de maior concorrência no setor e mais procurados pelos pacientes.
Fonte: Folha de S. Paulo