No primeiro turno da GM, houve atraso de 40 minutos na produção, com exigência de revogação imediata das medidas provisórias 664 e 665, que restringem o acesso ao seguro-desemprego, pensão, PIS e auxílio doença. Estas medidas estiveram no centro de todas as mobilizações.
“De nada adianta remendar essas MPs, como as centrais sindicais pelegas estão propondo. É preciso derrubar as medidas na íntegra, já que elas trazem apenas prejuízo aos direitos dos trabalhadores”, disse o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.
Em Jacareí, três fábricas participaram das mobilizações: Acteco, Schrader e Volex. Na Acteco, fábrica de motores da Chery, cerca de 70 trabalhadores decidiram realizar uma paralisação de 24 horas, já que a empresa não fechou acordo da Campanha Salarial do ano passado.
Nas fábricas em que as trabalhadoras são maioria, o dia também foi de mobilização pelo Dia Internacional da Mulher. Na Sun Tech, zona leste de São José dos Campos, Blue Tech, em Caçapava, e Volex, em Jacareí, houve atraso de uma hora no início da produção.
Na Praça Afonso Pena, os aposentados e pensionistas ligados à Admap continuaram, ao longo do dia, a coleta de assinaturas pela revogação das medidas provisórias do governo. Às 11 horas, um ato marcou o Dia Internacional das Mulheres.
Paralisações em outras regiões
A CSP-Conlutas convocou esse dia de luta contras as medidas do governo federal que atacam os trabalhadores, retirando direitos trabalhistas e previdenciários, e contra as demissões que vem ocorrendo nas empresas.
No período da manhã, aconteceram mobilizações dos trabalhadores e estudantes da USP, em São Paulo, trabalhadores da construção civil de Belém e Fortaleza, petroleiros de Aracaju e têxteis de Fortaleza.