O protesto saiu de dois pontos distintos, sendo um integrado por metalúrgicos da Ford e da Mercedes, sentido litoral, que partiu na altura do km 19 da rodovia, e outro com concentração na fábrica Volkswagen, na altura do km 21. Ambas as manifestações se encontraram em frente ao Centro de Formação dos Profissionais de Educação (Cenforp), onde foi realizado um ato unificado.
Unidade contra demissões
A CSP-Conlutas levou seu apoio à manifestação com suas entidades filiadas, entre as quais, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Movimento Mulheres em Luta, e Assembleia Nacional de Estudantes – Livre (Anel).
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que luta pela reintegração de trabalhadores demitidos na última greve, também levou seu apoio e somou-se à luta.
A importância da unidade contra as demissões e em favor da solidariedade de classe foi defendida pelo dirigente da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha.
“A manifestação juntou trabalhadores da Volks, Mercedes, Karmann Ghia e vários outros setores das principais fábricas da região e mostrou uma unidade operária contra as demissões que não se via há tempos no ABC”, frisou.
Mancha também cobrou uma postura do governo Dilma, que deu bilhões em incentivos para as empresas que agora demitem: “É necessário exigir do governo que pare de dar dinheiro para as empresas e que garanta os empregos dos trabalhadores”.
O dirigente destacou que é necessário reverter as demissões na Volks e na Mercedes, pois representam um ataque ao conjunto da classe trabalhadora. “É necessária a unidade dos trabalhadores”, salientou, reforçando o lema entoado pelos trabalhadores durante a marcha: “demitiu, tem que parar”.
Fonte: CSP-Conlutas