A expectativa do Palácio do Planalto é de que a votação em 1° e 2° turnos ocorra até o final desse ano.
"O deputado Arthur Maia, relator, tem trabalhado intensamente no substitutivo, que é um projeto incorporando todas as discussões. Deve estar apresentando agora, ainda essa semana", anunciou Meirelles.
Dobradinha do mal
Para atacar o direito à aposentadoria do trabalhador brasileiro, Temer tem contado com o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que inclusive indicou o seu aliado Alexandre Baldy para o Ministério das Cidades. Como nas votações que salvaram Temer das investigações sobre denúncias de corrupção, o "toma lá, dá cá" deve ser utilizado descaradamente pelo governo para tentar mudar as regras da Previdência.
Sobre a nova versão da reforma, Meirelles disse que o governo não irá abrir mão, ao menos, de três itens: "Certamente a idade mínima, o período de transição e a unicidade, ou seja, ter um regime único para o servidor público e privado".
Greve Geral no dia da votação
Não é possível continuarmos assistindo passivamente a retirada dos nossos direitos. É preciso reagir, tomar as ruas e paralisar o país contra a reforma da Previdência do governo Temer.
"Assim como a CSP-Conlutas, central a qual somos filiados, defendemos a realização de uma Greve Geral no dia da votação da reforma na Câmara dos Deputados. Temos de parar o país para defender o direito à aposentadoria de milhões de brasileiros", disse o presidente da Admap, Lauro da Silva.