A hora é agora. Os trabalhadores já mostraram que têm disposição de luta e, depois de muita pressão, as centrais sindicais finalmente atenderam ao chamado da CSP-Conlutas e se uniram para fazer uma paralisação conjunta.
Após este importante passo, é preciso fazer todo o esforço na construção dessa mobilização. Afinal, o governo já aprovou o ataque da terceirização e pretende votar em breve as reformas trabalhista e da Previdência.
Os aposentados e pensionistas também vão participar desse dia de luta, se incorporando às paralisações dos trabalhadores da ativa e das manifestações de rua.
Preparação da luta
Em suas categorias, os trabalhadores já estão preparando a mobilização. Nesta quinta-feira (6), o Encontro Nacional dos Trabalhadores do Transporte vai organizar a luta no setor. Outras categorias também devem realizar encontros para organizar a participação na Greve.
Já a coordenação nacional da CSP-Conlutas reúne-se entre os dias 7 e 9, em São Paulo, para preparar a mobilização.
É fundamental que todos se envolvam na construção da Greve Geral, seja ajudando no local de trabalho ou criando comitês nos bairros para fortalecer a luta contra as reformas.
Ataques violentos
Se forem colocadas em prática, as reformas previdenciária e trabalhista vão acabar com a aposentadoria e a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Não podemos permitir!
“Temos em nossas mãos a chance de barrar estes ataques. Vamos cruzar os braços no dia 28 para exigir o fim das reformas e colocar pra fora Temer e seu Congresso de corruptos”, afirma Luiz Carlos Prates, membro da Executiva Nacional da CSP-Conlutas.
