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Para 83% dos deputados, reforma da Previdência não será votada este ano

Para 83% dos deputados, reforma da Previdência não será votada este ano
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O governo Michel Temer (PMDB) quer votar a reforma da Previdência ainda este ano, mas deve encontrar sérias dificuldades no Congresso Nacional.

É o que diz pesquisa da consultoria Arko Advice, divulgada pelo blog do jornalista Lauro Jardim, de O Globo.

O levantamento inédito, feito entre os dias 15 e 23 com 199 deputados de 25 partidos, aponta que o risco de fracasso para o governo Temer é gigantesco: para 83% dos deputados, a reforma não será votada neste ano.

O pessimismo atingiu até mesmo o PMDB. Dos 24 deputados da legenda consultados, 16 não acreditam na aprovação.

De acordo com a pesquisa, os dois maiores obstáculos apontados pelos entrevistados foram a proximidade com as eleições de 2018 (49%) e a falta de apoio na base (35%).

De qualquer forma, a classe trabalhadora não pode confiar neste Congresso corrupto, que já foi "comprado" por Temer em outras votações, como a que livrou o presidente da denúncia de corrupção passiva feita pela Procuradoria-Geral da República.

No próximo 14, metalúrgicos de todo o país e trabalhadores de outras categoria promoverão o Dia Nacional de Luta, Protestos e Greves. Além de se contrapor à aplicação da reforma trabalhista e da lei da terceirização irrestrita nas bases sindicais, a data também condenará a reforma da Previdência.

"O 14 de setembro é uma boa notícia, porque retoma o processo de mobilização do primeiro semestre. Acreditamos ser fundamental que as centrais sindicais convoquem uma nova Greve Geral para derrotar aos ataques aos direitos e para colocar para fora temer e esses parlamentares envolvidos em escândalos", disse o presidente da Admap, Lauro da Silva.