A ala política do governo Michel Temer (PMDB) defende que a proposta só vá ao Congresso após a aprovação do teto dos gastos públicos no Senado – medida que deverá congelar os investimentos do governo em saúde, educação e outras áreas nos próximos 20 anos.
Em defesa do novo adiamento, assessores presidenciais dizem que a reforma da Previdência é um tema muito polêmico e que poderia "contaminar" o ambiente dentro do Legislativo e atrapalhar o processo de votação da PEC 241, agora rebatizada de PEC 55 no Senado.
O governo já definiu que a reforma vai fixar a idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e mulheres – nos setores público e privado.
As novas regras vão afetar todos que ainda não se aposentaram, seja com a implementação das novas regras integralmente, seja com a criação de um “pedágio” que aumentará o tempo de contribuição para homens a partir de 50 anos e mulheres a partir de 45 anos.
Jornada de Lutas
As centrais sindicais decidiram promover uma Jornada de Lutas no mês de novembro contra a PEC do congelamento dos investimentos públicos e as propostas de reforma da Previdência e trabalhista. Dia 25, por exemplo, será um novo dia de paralisação nacional, envolvendo categorias de norte a sul do país.
A iniciativa é mais um passo na construção de uma Greve Geral que paralise o país contra os ataques do governo Temer e do Congresso Nacional.
Com informações da Folha de S. Paulo