Ataque aos direitos

PEC 241 pode causar novo adiamento do envio da reforma da Previdência

PEC 241 pode causar novo adiamento do envio da reforma da Previdência
Notícias

Depois de ser adiado para depois das eleições municipais, o envio da reforma da Previdência Social pode ser mais uma vez postergado.

A ala política do governo Michel Temer (PMDB) defende que a proposta só vá ao Congresso após a aprovação do teto dos gastos públicos no Senado – medida que deverá congelar os investimentos do governo em saúde, educação e outras áreas nos próximos 20 anos.

Em defesa do novo adiamento, assessores presidenciais dizem que a reforma da Previdência é um tema muito polêmico e que poderia "contaminar" o ambiente dentro do Legislativo e atrapalhar o processo de votação da PEC 241, agora rebatizada de PEC 55 no Senado.

O governo já definiu que a reforma vai fixar a idade mínima de 65 anos para aposentadoria para homens e mulheres – nos setores público e privado.

As novas regras vão afetar todos que ainda não se aposentaram, seja com a implementação das novas regras integralmente, seja com a criação de um “pedágio” que aumentará o tempo de contribuição para homens a partir de 50 anos e mulheres a partir de 45 anos.

Jornada de Lutas
As centrais sindicais decidiram promover uma Jornada de Lutas no mês de novembro contra a PEC do congelamento dos investimentos públicos e as propostas de reforma da Previdência e trabalhista. Dia 25, por exemplo, será um novo dia de paralisação nacional, envolvendo categorias de norte a sul do país.

A iniciativa é mais um passo na construção de uma Greve Geral que paralise o país contra os ataques do governo Temer e do Congresso Nacional.

Com informações da Folha de S. Paulo