A plenária faz parte da campanha Brasil Metalúrgico, uma iniciativa dos principais sindicatos metalúrgicos do país, mas é aberta a todos os trabalhadores da indústria, bem como a outros setores, como servidores públicos.
O que começou a partir da iniciativa dos sindicatos dos metalúrgicos, que decidiram unificar a mobilização na campanha salarial deste ano, para impedir a aplicação da Reforma Trabalhista nos Acordos e Convenções Coletivas, tem ganhado cada vez mais adesões.
A plenária será uma atividade para todos os que estão dispostos a lutar contra os ataques dos governos e patrões aos direitos dos trabalhadores.
Estarão presentes sindicatos, federações e confederações dos trabalhadores, ligados às várias centrais sindicais, como a CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, Intersindical, CTB e UGT.
Organizar próximos passos
A plenária não terá caráter deliberativo, mas a proposta é lançar um plano de ação com um cronograma de mobilização e orientação aos sindicatos. Uma das propostas é a realização de um novo dia nacional de mobilização unificado, com o caráter ainda ser definido, no dia 10 de novembro, véspera da entrada em vigor da Reforma Trabalhista.
O plano deve incluir a ainda a orientação de fortalecimento das campanhas salariais e ações e plenárias unificadas nos estados.
O eixo da mobilização segue sendo a luta para impedir a implantação da Reforma Trabalhista e da lei da terceirização irrestrita e barrar a Reforma da Previdência, mas também foram incorporadas a luta contra as privatizações, a defesa do emprego de qualidade para todos e a apoio à luta dos servidores públicos.
“Recente levantamento da Fipe revelou que o impasse em torno da Reforma Trabalhista está segurando o fechamento dos acordos, pois de um lado, os patrões querem retirar direitos, mas de outro, os sindicatos tentam impedir os ataques. Precisamos aumentar a resistência para derrotar o governo e os patrões”, disse o dirigente sindical da CSP-Conlutas Luiz Carlos Prates, o Mancha.
“Com a plenária nesta sexta podemos e devemos avançar em nossa organização e mobilização. Realizar um grande dia de protesto no dia 10 é o primeiro passo para retomar as mobilizações, mas precisamos é construir uma nova Greve Geral, única forma de dar um basta de vez a esse governo de corruptos e inimigos dos trabalhadores”, defende Mancha.
Fonte: CSP-Conlutas