A prisão foi totalmente arbitrária e aconteceu enquanto os ativistas aguardavam na delegacia a liberação de outros dois manifestantes que já haviam sido presos anteriormente.
A ativista Nancy Oliveira relatou que os ativistas tiveram de passar pelo reconhecimento de lojistas, que alegaram abordagem truculenta dos manifestantes durante o ato que percorreu as ruas do centro da cidade. Entretanto, nenhum deles foi reconhecido.
No protesto, os manifestantes pediram para que os comerciantes abaixassem as portas em apoio à luta por direitos trabalhistas e a aposentadoria, ameaçados pelas reformas de Temer.
Enquanto o país vive uma situação de descalabro, com as suas mais altas autoridades envolvidas em graves escândalos de corrupção, os penalizados são os trabalhadores.
A prisão dos ativistas aconteceu no mesmo dia em que o corrupto Aécio Neves (PSDB) recebeu de volta seu mandato no Senado e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin determinou a soltura do ex-assessor de Michel Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, acusado de receber propina do grupo JBS.
“A Greve Geral teve diversos atos de repressão contra trabalhadores, dirigentes sindicais e ativistas. Mesmo assim, resistimos e mostramos a indignação da classe trabalhadora contra o governo Temer, o Congresso Nacional e todos os corruptos. A prisão dos 20 companheiros foi arbitrária e merece todo nosso repúdio”, afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.
Fonte: www.sindmetalsjc.org.br