"Está mantida", disse Maia a jornalistas, sobre a votação da reforma, após se reunir com o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), na sede da prefeitura paulistana.
A fala do presidente da Câmara ocorre após um impasse com o Palácio do Planalto sobre a decisão de colocar ou não o texto para ser apreciado em razão da falta de apoio dos parlamentares à proposta. São necessários 308 votos, em dois turnos (duas votações), para aprová-lo na Câmara. Esse número, pelo que se sabe através da imprensa, ainda está longe de ser alcançado. Depois de passar pela Câmara, a reforma ainda teria de ser aprovada no Senado.
19 é dia de luta
As centrais sindicais decidiram realizar um Dia Nacional de Luta em 19 de fevereiro para se contrapor à reforma da Previdência. A ideia é pressionar governo e parlamentares a rejeitarem as mudanças nas regras previdenciárias – que inclui a imposição de uma idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, além de outros ataques.
A CSP-Conlutas, central a qual a Admap é filiada, defende que é preciso ir além e organizar uma Greve Geral para enterrar definitivamente essa reforma. De qualquer forma, ela vai participar com vigor das mobilizações convocadas para o dia 19.
"É preciso aumentar a pressão, mobilizar as bases e organizarmos uma grande Greve Geral para espantarmos de vez esse fantasma que ameaça as aposentadorias e pensões do povo brasileiro. É hora da população se levantar", convocou o diretor da Admap Josias de Oliveira Mello.