A categoria, em greve desde o dia 8, realizava um protesto contra a reforma da previdência municipal. A maioria dos trabalhadores foi proibida de entrar, mas quem conseguiu furar o bloqueio foi recebido com repressão e violência. A barbárie foi escancarada nas imagens de professores com os rostos ensanguentados que rapidamente inundaram as redes sociais.
O SampaPrev, projeto que ataca a previdência dos professores municipais paulistanos, pretende elevar a contribuição previdenciária de 11% para 14%. Além disso, propõe instituir uma contribuição suplementar vinculada ao salário do servidor. Assim, o desconto poderá chegar a 18,2%, segundo a própria gestão municipal.
A greve dos educadores tem adesão de 93% das escolas, sendo que 46% das 1.500 escolas ficaram totalmente paradas.
Na saúde, Doria pretende fechar pelo menos 90 AMAS (Unidades Básicas de Saúde). Os condutores também estão sendo atacados pela atual gestão, que quer cortar diversas linhas de ônibus, o que provocará demissões.
A Admap apoia a luta dos servidores municipais contra a reforma da previdência de Dória e repudia veementemente a repressão sofrida pelos educadores. Fora Dória! Não ao SampaPrev!
(com informações da CSP-Conlutas)