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Programa emergencial da CSP-Conlutas contra a crise começa a tomar as ruas

Programa emergencial da CSP-Conlutas contra a crise começa a tomar as ruas
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O programa emergencial lançado pela CSP-Conlutas, com propostas para enfrentar a crise econômica e social que penaliza os trabalhadores brasileiros, já chegou às ruas da capital paulista. Vários cartazes foram afixados em pontos de grande circulação em São Paulo.

Os cartazes têm propostas para garantir empregos, renda digna, a defesa do patrimônio nacional, do meio ambiente, o fim do genocídio da população negra, entre outras demandas, em defesa da vida e dos direitos da classe trabalhadora, principalmente dos mais pobres e setores oprimidos.

A ação faz parte da campanha lançada pela Central no dia 17 de outubro e que será reproduzida pelas entidades e movimentos filiados em outras capitais e cidades do país.

A campanha inclui ainda outros materiais de divulgação, como uma cartilha, vídeos e peças para as redes sociais.

Resposta a desemprego e crise social
O programa apresentado pela CSP-Conlutas visa apontar uma saída para o cenário de crise instalado no país e reafirmar a necessidade da superação do capitalismo e construção de uma sociedade socialista.

Temos assistido o agravamento do desemprego, a volta da carestia e a piora nas condições de vida.

Na semana passada, o IBGE divulgou a inflação do mês de outubro, que acelerou para 0,86%. É o maior resultado para o mês desde 2002. Os dados são do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Este é o índice oficial, mas todo mundo sabe que no preço de produtos consumidos diariamente a alta é muito maior. O arroz, por exemplo, aumentou 13,36%. O óleo de soja, 17,44%.

Outro item essencial é o gás de cozinha. A Petrobras anunciou um aumento de 5% há uma semana. No ano, a alta acumulada é de 16,1% e o botijão chega a ser encontrado por R$ 105.

Mas, enquanto a carestia tira a comida da mesa de milhões de brasileiros e o desemprego aumenta, Bolsonaro segue ignorando as dificuldades do povo pobre em plena pandemia. O governo também barrou a ampliação das parcelas do seguro-desemprego para trabalhadores demitidos este ano.

“Há soluções para os problemas que afligem cada vez mais a classe trabalhadora, principalmente os mais pobres. Basta suspender imediatamente o pagamento da ilegal Dívida Pública aos banqueiros, taxar e confiscar as grandes fortunas dos capitalistas, estatizar os bancos e proibir remessas ao exterior. Os ricos devem pagar pela crise que criaram”, afirma o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.

“A CSP-Conlutas apresenta um programa em defesa das reivindicações da nossa classe e chamamos à união e mobilização dos trabalhadores para garantirmos essas medidas, bem como lutar contra o governo de Bolsonaro, Mourão, Paulo Guedes e seus ataques”, concluiu.

A Admap é filiada à CSP-Conlutas, à Fapesp (Federação dos Aposentados do Estado de São Paulo) e Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados, Pensionistas e Idosos).

Com informações da CSP-Conlutas