Em São José dos Campos, haverá um ato na Praça Afonso Pena, a partir das 9h, que está sendo convocado por professores, estudantes, metalúrgicos, químicos, petroleiros, trabalhadores dos Correios e da alimentação, servidores municipais, condutores e aposentados.
Estão na organização o Fórum de Lutas Vale do Paraíba e a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).
Em São Paulo, haverá um ato na Avenida Paulista, em frente o Masp, a partir das 16h. A Apeoesp vai disponibilizar transporte para o local.
A redução nas verbas para a educação chega a R$ 7,3 bilhões e atingirá universidades federais, creches, escolas, ensino técnico, bolsas de pesquisa e até transporte escolar. O governo reduziu em 30% as chamadas verbas discricionárias para essas instituições, o que significa menos dinheiro até para pagar contas de água e luz.
As pesquisas, amplamente incentivadas em outros países, também estão na lista de cortes de Bolsonaro. O governo já suspendeu o financiamento de 3.474 bolsas de pós-graduação (mestrado, doutorado e pós-doutorado). Segundo a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), a medida pode impedir a retomada do crescimento do país.
"Esses cortes que atingem o pior orçamento da década para esses setores consolidam um projeto de governo que fere de morte o ensino superior, a pós-graduação e a ciência nacional, enterrando qualquer possibilidade de retomada do desenvolvimento brasileiro e de futuro", afirmou a ANPG em nota oficial.
Para a educação básica, deixarão de ser enviados R$ 680 milhões. Nas instituições de ensino técnico e profissionalizante, foram bloqueados 40% dos repasses programados, chegando a R$ 99 milhões. O mesmo ocorreu com o programa de alfabetização de jovens e adultos, que deixará de receber R$ 14 milhões.
“O Brasil é um país que precisa de mais investimentos em educação, e o governo Bolsonaro vai justamente no sentido contrário. Crianças, jovens e todo o país estarão com seus futuros comprometidos em razão dessas medidas. Por isso, é preciso que toda a população apoie a Greve Nacional da Educação”, afirma o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá.
Fonte: www.sindmetalsjc.org.br