Desde o dia 5 de maio até a manhã desta sexta-feira (22), foram vacinadas cerca de 23 milhões de pessoas, o correspondente a apenas 46,2% do público-alvo.
O governo, porém, adquiriu 54 milhões de doses para este ano e tinha como meta vacinar até 80% do grupo prioritário, de 49,7 milhões de pessoas.
Podem ser vacinados idosos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, gestantes, puérperas (mulheres com até 45 dias o parto), trabalhadores de saúde, presos e funcionários do sistema prisional. O grupo é considerado mais suscetível a complicações da gripe.
A vacina também é recomendada para pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais. Neste caso, além do RG e carteirinha de vacinação, é preciso apresentar uma prescrição médica.
Apesar da prorrogação, o ideal é que pessoas que fazem parte do grupo prioritário procurem o posto de saúde o quanto antes, como forma de obter maior proteção antes do inverno.
O período de maior circulação da gripe vai do final de maio a agosto. Além disso, o organismo leva de duas a três semanas para produzir anticorpos depois da vacina.
Neste ano, a vacina distribuída protege contra três subtipos do vírus da gripe: A/H1N1, A/H3N2 e influenza B.