A elevação de PIS e Cofins sobre os combustíveis poderá ser feita pela presidente Dilma Rousseff (PT), sem precisar da aprovação do Congresso Nacional e da necessidade do período de noventena (três meses), prazo obrigatório para a entrada em vigor da Cide-combustíveis.
Uma fonte da área econômica calcula entre R$ 6 bilhões e R$ 9 bilhões o potencial de arrecadação, a depender do valor da alíquota.
A população, que já vai enfrentar uma inflação de quase 10% no ano, deve pagar, mais uma vez, pela política econômica do governo, que privilegia os bancos e as grandes empresas.
Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o governo deve repetir a estratégia que fez em fevereiro deste ano, ao elevar temporariamente PIS e Cofins da gasolina e do diesel até que a alta da Cide entrasse em vigor. No primeiro pacote tributário do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a alta do PIS e da Cofins entrou em vigor em 1º de fevereiro. Já a elevação da Cide passou a vigorar em 1º de maio, quando PIS e Cofins tiveram um recuo na mesma proporção.
Outra medida em análise pelo governo é um adiamento ainda maior do reajuste dos servidores públicos. Pela proposta original, o aumento seria adiado de janeiro para agosto de 2016, com ganho de R$ 7 bilhões. A proposta agora empurra para novembro o adiamento. Um verdadeiro absurdo!