No Dia Internacional das Mulheres, 8 de março, um ato vai reunir sindicatos, centrais sindicais, movimentos feministas e sociais e partidos políticos. A manifestação será em São José dos Campos, a partir das 16h30, em frente ao prédio da antiga Câmara Municipal, na Praça Afonso Pena.
A diretoria da Admap convida as aposentadas e pensionistas para um café da tarde na sede da entidade (Praça Carlos Maldonado Campoy, 8, Jardim Matarazzo), às 15h30. Logo em seguida, as companheiras seguirão para a manifestação.
Este ano, as trabalhadoras lutam contra o machismo e a violência, mas também pela revogação das reformas trabalhista, previdenciária e do Ensino Médio, que precarizam as condições de trabalho, a aposentadoria e a educação no Brasil.
O grito das manifestantes também será contra a fome, que assola a realidade de 47% das mulheres no país, segundo a Fundação Getúlio Vargas.
Negras e pobres são as principais vítimas
As mulheres negras, pobres, com baixa escolaridade e jovens são as principais vítimas de todo tipo de agressão no Brasil.
Entre as vítimas de violência, sete em cada dez são negras, e cinco em cada dez têm até 34 anos. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgados na semana passada.
Quanto menor a escolaridade e a renda, mais grave fica a violência. A maioria das mulheres ameaçadas com agressões físicas ou com armas estudou até o Ensino Fundamental e ganha até dois salários mínimos.
Estupros
De acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a cada minuto duas mulheres são estupradas no país.
A estimativa é de que ocorram 822 mil estupros por ano no Brasil, e a maioria deles sequer é registrada. A polícia só toma conhecimento de 8,5% dos casos. O sistema de saúde só fica sabendo de 4,2% deles.
Com informações de www.sindmetalsjc.org.br