Após as mobilizações do 7 de setembro e a escalada golpista do presidente Jair Bolsonaro, o próximo dia nacional de protestos já tem data marcada. O dia 2 de outubro foi escolhido para, mais uma vez, levar às ruas toda a indignação contra a crise social, econômica e sanitária que assola o país.

Os aposentados e pensionistas da Admap devem participar, tomando todos os cuidados em relação à pandemia.

Em reunião na sexta-feira (10), a coordenação da Campanha Fora Bolsonaro, da qual a CSP-Conlutas faz parte, avaliou positivamente os últimos atos, que reuniram 300 mil pessoas em mais de 200 cidades.

Durante a reunião, foi reafirmada a urgência de continuar lutando pelo fim imediato do governo genocida, autoritário e criminoso de Bolsonaro.

Ato unitário
Em nota, a CSP-Conlutas faz um chamado à construção de um ato unitário para reunir todos que se opõem ao governo e lutam em defesa da vida e das liberdades democráticas.

O objetivo é levar às ruas organizações sindicais e populares, população em geral e partidos políticos que estiverem dispostos a lutar pelo Fora Bolsonaro. 

“Nesse marco de unidade para a ação direta, nossa Central preservará sua autonomia, independência de classe, a defesa das pautas da classe trabalhadora, por empregos, direitos e em defesa de um programa contra a crise e o ajuste neoliberal. Para nós, essa ampla unidade de ação para derrubar o governo, contudo, não se confunde de forma alguma com estratégias eleitoreiras”, diz trecho da nota.

Greve Geral
A CSP-Conlutas defende que, para tirar Bolsonaro e Mourão do poder, é preciso partir para a Greve Geral, com a participação de todas as centrais sindicais.

Assim, é urgente haver uma grande mobilização contra o desemprego que atinge 14,4 milhões de brasileiros, a alta nos preços da energia elétrica, dos combustíveis e dos alimentos e contra a inflação desenfreada que corrói o salário dos trabalhadores e compromete o poder de compra das famílias.