Benefícios

Governo antecipa 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS

Governo antecipa 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS
Notícias

O governo Lula anunciou, nesta quinta-feira (3), a antecipação do 13º para aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o Ministério da Previdência Social, o pagamento beneficiará 34,2 milhões de pessoas.

A primeira parcela será paga de 24 de abril a 8 de maio. A segunda parcela vai de 26 de maio a 6 de junho.

As datas são definidas com base no dígito final do Número de Inscrição Social (NIS) e com base na renda do beneficiário. Quem ganha apenas o salário mínimo começa a receber antes de quem recebe mais que o mínimo.

Este será o sexto ano seguido em que os segurados do INSS receberão o 13º antes das datas tradicionais, em agosto e em dezembro.

O extrato com os valores e as datas de pagamento do décimo terceiro estarão em breve disponíveis no aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets. A consulta também pode ser feita pelo site do Instituto.

Medida insuficiente
Para a Admap, a antecipação do 13º pode até ser bem-vinda, mas está longe de resolver a situação dos aposentados e pensionistas, que sofrem há anos com a perda do poder de compra nos seus benefícios.

Para o diretor da Admap Adilson dos Santos, o Índio, é preciso recuperar o poder de compra dos vencimentos e não apenas adiantar um pagamento que já é garantido. "O presidente Lula precisa conceder aumento real, acima da inflação, para os aposentados e pensionistas. A nossa situação é muito difícil, porque os benefícios estão muito defasados", afirmou.

"Infelizmente, o que vemos da parte do Palácio do Planalto é o caminho oposto. O ajuste fiscal proposto pelo Ministério da Fazenda, Fernando Haddad, em discussão no Congresso, quer limitar o reajuste ao salário mínimo, que é o piso dos benefícios previdenciários. Uma vergonha", acrescentou Índio.

Os aposentados e pensionistas reivindicam ainda a concessão de um 14º salário. Um projeto de lei garantindo esse benefício está parado no Congresso. Só com nossa pressão é que isso vai avançar.