Na próxima quinta-feira (11), vamos tomar as ruas em dia nacional de mobilização contra os ataques às liberdades democráticas cometidos por Jair Bolsonaro.
Haverá atos em todo o Brasil. Em São Paulo, a manifestação será na Avenida Paulista e contará com a participação dos aposentados e pensionistas da Admap.
Com o mote “Em defesa da democracia e por eleições livres. Pelos direitos sociais, contra a violência, o desemprego e a fome”, os protestos pretendem dar uma resposta contundente a este governo.
Também é necessário denunciar nas ruas as medidas provisórias aprovadas no Congresso Nacional que atacam profundamente os direitos, salários e aposentadorias.
A MPV 1108 impõe acordo individual para a negociação de teletrabalho, sem necessidade de acordo coletivo, ou seja a presença do sindicato na negociação; além do regime de trabalho por produção, sem jornada definida, o que implica em horas extras sem pagamento.
A MPV 1109 criou a possibilidade de usar o programa de redução de jornada de trabalho e redução de salário por decreto, inclusive para municípios e estados. Basta declarar situação de emergência ou calamidade pública.
A MPV 1113 vai abrir um processo de revisão das aposentadorias por invalidez e acidente de trabalho e pretende promover inúmeras "desaposentadorias".
Ameaças golpistas
O desespero com o cenário eleitoral e a possibilidade de ser preso após o pleito fizeram com que Bolsonaro subisse o tom das ameaças golpistas no último período. Ameaça grandes manifestações de caráter golpista em 7 de setembro, como no ano passado.
Para criar fato político, essa semana o Ministério da Defesa e as Forças Armadas fizeram pedido "urgentíssimo" ao Tribunal Superior Eleitoral para fiscalizar o código-fonte das urnas eletrônicas. Passaram vergonha. As informações estão liberadas desde outubro do ano passado.
No dia 18 de julho, reuniu embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada para atacar as instituições do país e o sistema eleitoral.
Já passou da hora de dar um basta ao ex-capitão que sonha com um projeto de ditadura no país. A CSP-Conlutas defende que para barrar o autoritarismo de Bolsonaro é preciso que a classe trabalhadora volte a ocupar as ruas.
Ditadura nunca mais! Dia 11 de agosto vamos às ruas!
Com informações da CSP-Conlutas