Como a maioria do povo brasileiro, os aposentados e pensionistas da Admap estão absolutamente chocados e revoltados com a ação policial truculenta, com requintes nazistas, que culminou no assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, por agentes da PRF (Polícia Rodoviária Federal), em Sergipe.

No dia 25 de maio, Genivaldo foi espancado por cerca de 30 minutos e, em seguida, trancado em uma viatura da PRF, na cidade de Umbaúba (SE). Depois de prender o homem no veículo, os policiais assassinos jogaram gás lacrimogêneo no interior da viatura, que se transformou numa câmara de gás, como as que os nazistas utilizaram, em meados do século passado, para ceifar a vida de seus perseguidos. Genivaldo se debateu muito e, asfixiado, acabou morrendo pelas mãos dos agentes do Estado brasileiro. Um crime que envergonha o Brasil e chama a atenção do mundo!

Indignados com a ação, testemunhas ainda tentaram fazer os policiais pararem, mas foram repelidos e ameaçados. Apesar do crime bárbaro registrado em imagens, os policiais ainda não foram presos. Estão livres!

Não podemos analisar o assassinato cruel de Genivaldo sem traçar um paralelo com o discurso de ódio, intolerância e de absoluta afronta aos direitos humanos de Jair Bolsonaro, um presidente que já demonstrou, em diversas ocasiões, toda a sua desumanidade. Bolsonaro, portanto, também tem as mãos sujas de sangue pela morte de Genivaldo.

A Admap repudia veementemente esta ação brutal e selvagem e exige a prisão imediata dos policiais envolvidos, bem como a punição de seus superiores, que, não obstante a necessidade de serem investigados com todo o rigor da lei, tentam minimizar o ocorrido, o que signfica uma segunda morte para Genivaldo e para todas as vítimas da truculência policial.

Justiça para Genivaldo, já!