Previdência

Trabalhadores do INSS promovem greve nacional. Todo nosso apoio!

Trabalhadores do INSS promovem greve nacional. Todo nosso apoio!
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A greve dos trabalhadores do INSS completa 22 dias nesta terça-feira (6) e, apesar da intransigência e medidas antissindicais do governo Lula, segue fortalecida. A paralisação atinge os 26 estados mais o Distrito Federal.

O Comando de Greve reuniu-se nesta segunda-feira (5) para avaliar a paralisação e definiu a continuidade e ampliação do movimento.

Uma jornada de mobilização, de 12 a 16 de agosto, em Brasília, é um dos principais encaminhamentos, com o chamado ao envio de caravanas dos estados para a capital federal. A proposta é realizar pressão sobre parlamentares e um ato no Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

O Comando orienta ainda a entrega de ofício aos parlamentares do Congresso e nos estados, bem como envio de e-mails e a continuidade da realização de atividades e atos nas agências (APS), gerências executivas (GEX) e superintendências.

Governo marca negociação
A greve nacional fez com que o governo retomasse a Mesa Temporária de Negociação específica do INSS. A reunião foi marcada para a próxima sexta-feira (9), em Brasília, no MGI, às 14h30.

Contudo, a Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social) pede a instalação da Mesa de Negociação da Greve para discutir a pauta de toda a categoria.

A última proposta feita pelo governo, em 16 de julho, quando teve início a greve, foi rejeitada em assembleias pelos servidores. Segundo a Fenasps, o reajuste apenas na GDASS (Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social) está em desacordo com o Acordo de Greve de 2022, que prevê a incorporação gradual desta gratificação ao vencimento básico, reduzindo assim a grave distorção remuneratória.

Ainda segundo os sindicatos, o governo manteve o aumento de níveis e classes para progressão funcional dos atuais 17 níveis para 20 níveis, reduzindo salário inicial de entrada na Carreira. Além disso, o reajuste proposto ficou abaixo das perdas salariais acumuladas pela categoria desde 2017, da ordem de 53%.

Além do impasse nas negociações, o ataque feito pelo governo ao direito de greve dos servidores causou decepção e revolta. Assim como fez contra os trabalhadores ambientais, o governo Lula recorreu ao judiciário para impedir a legítima paralisação dos trabalhadores.

“Os sindicatos estão entrando com recursos e embargos na Justiça contra esse ataque do governo e a mobilização segue sendo fortalecida”, informou o diretor do Sinsprev-SP e da Fenasps Claudio Machado, que é servidor da Saúde e ativista da CSP-Conlutas.

Todo apoio à greve do funcionalismo
A CSP-Conlutas e a Admap reafirmam todo apoio e solidariedade à greve no INSS e demais categorias da Saúde e do Trabalho. Não existe serviço público de qualidade, sem investimentos e sem servidores valorizados!

Pelo atendimento das reivindicações dos servidores públicos! Chega de priorizar o arrocho do Arcabouço Fiscal para direcionar dinheiro público para banqueiros e especuladores em detrimento das necessidades dos trabalhadores e de investimentos nos serviços públicos!

(Com informações da CSP-Conlutas)